Operação memória 10 de Junho

Fonte: Pintada na parede do Liceu Rainha Dona Leonor [A Rua, Junho de 1977]


Entre 1975 e 1980 as direitas portuguesas, com destaque particular para o Movimento Nacionalista, mobilizaram-se para restaurar as celebrações do dia 10 de Junho, num clima tenso de manifestações e confrontos de rua violentos.


Com o intuito de escrever um artigo científico dedicado especificadamente a esta campanha reivindicativa, peço a todos os que participaram naquelas mobilizações ou que tenham delas algum registo, de me contactar enviando os seus testemunhos.


Procuro todo o género de informação acerca dessas mobilizações, nomeadamente:

  • Percurso pessoal de aproximação ao meio nacionalista e grau de envolvimento na mobilização do 10 de Junho
  • Clima político e social envolvente o movimento nacionalista em geral nos anos 1975-1980 e em particular nas celebrações do 10 de Junho
  • Estruturação das organizações nacionalistas envolvidas na mobilização do 10 de Junho
  • Considerações pessoais acerca da campanha de mobilização do 10 de Junho
  • Sugestões acerca dos elementos importantes a analisar na reconstrução da mobilização do 10 de Junho


Aguardo as vossas memórias.

Riccardo

3 comentários:

  1. Riccardo:
    Sugiro que estabeleças como balizas cronológicas
    1975 /1985. Será mais correcto.
    São todos esses 10 anos que contam - e 1985 foi, de facto, o último ano com 10 de Junho na rua, organizado pela Comissão instituída pelo MN para tal efeito.
    VL

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  2. Em 29 de Dezembro de 2010 deixei um comentário a este tema. Não apareceu, quero pensar que por erro informático, e espero que não tenha sido para não "melindrar" a memória do MN, que já nessa altura pretendia ser mais do que era e que me apercebo que é uma das fontes de bom caudal do autor...
    Deixo aqui a transcrição desse comentário, que ainda hoje manifesta o meu sentimento íntimo:
    "Será que já estamos prontos para abrir as nossas memórias? 1977 foi ontem, no Largo do Camões, pedras, tiros, morte... Ideais de juventude, braço ao alto, mas o MN era só mais um dos protagonistas, e os "independentes" eram talvez muitos mais!
    Estive lá, mas ainda não estou pronto para abrir a memória.
    Continue o bom trabalho."

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  3. Caro anónimo,

    acredite que nunca recebi o seu comentário de 29 de Dezembro (que eu me lembre): seria de facto uma minha falha grave não hospedar memórias de testemunhas directas, pois esse é o objectivo mais importante do blog.

    A "morte" a que se refere é do 10 de Junho de 1978 auqndo do ataque da Udp...imagino

    Lamento que ainda não esteja disponivel para "abrir a memória". Estou muito interessado nessa dimensão dos "independentes" e se quiser partilhar essas suas memória não publicamente terei todo o gosto em receber o seu e-mail sem o publicar no blogue.

    Cordialmente
    Riccardo

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