Julius Evola em inglês

O Professor Paul Furlong, da Universidade de Cardiff, publicou, em 2011, uma bela introdução, em inglês, ao pensamento socio-político de Julius Evola: Social And Political Thought Of Julius Evola, disponível também nas livrarias portuguesas.

Por quem estiver interessado ao pensamento de Evola e à análise de Furlong, aqui vai, para além da indicação bibliográfica, a minha recensão à obre para o Bulletin of Italian Politics, da Universidade de Glasgow:

Marchi, R. and Zúquete, J. P. (2011). Review of Paul Furlong, Social and Political Thought of Julius Evola. Bulletin of Italian Politics, 3(2), pp.403-406

Extrema Direita na Europa [26-03-2012]

Entrevista no programa Mais Europa, da RTP-Informação, de 26 de Março de 2012, sobre o crescimento eleitoral dos partidos de extrema-direita na Europa.

Análise Social nº201 - As Direitas no Sul da Europa

Saiu o nº201 de Análise Social, a revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL). Trata-se de um número monográfico sobre Direitas na Europa do Sul que organizei em colaboração com duas colegas italianas da Universidade de Florença.

Os artigos podem ser lidos on-line: http://analisesocial.ics.ul.pt/?no=101000100166

A revista pode ser adquirida na sede do ICS-UL

O Estado das Direitas [Os dois dias de Trabalhos]

O colóquio foi aberto por Joaquim Aguiar, com uma comunicação sobre as consequências que a crise actual irá ter sobre a identidade das direitas e esquerdas nacionais.


O 1º painel começou com a comunicação de Tiago Fernandes (UNL) sobre as direitas e a democracia portuguesa em perspectiva comparada com as da Europa do Sul.
Seguiu-se a comunicação de José Pedro Zúquete (ICS) sobre a mudança de discurso político do PSD desde o projecto fundacional "rumo ao socialismo" até às actuais posições neo-liberais.


O 2º painel foi aberto por Patrícia Silva (Univ. Aveiro) com uma comunicação sobre as mudanças nos programas políticos do CDS, desde à sua fundação até aos nossos dias.
Segui-se a intervenção de Alexandre Franco de Sá (Univ. Coimbra) sobre a matriz filosófica das direitas e a sua relação com o Estado e o Poder.
O ensaísta Pedro Mexia concluiu o painel apresentando a faceta política de autores como Augustina Bessa Luís, Ruben A., Miguel Esteves Cardoso.


O 1º painel do secundo dia de colóquio, foi aberto por Pedro Lomba (EUI-Florença) com uma comunicação sobre as direitas e a ideia de Estado na perspectiva constitucional.
Seguiu-se a exposição brilhante de António Araújo (FDL-UL) sobre os emergir na sociedade portuguesa desde os anos 80, de indicadores (revistas, hábitos, locais públicos, músicas, etc.) próximos da uma certa sensibilidade de direita.


No 2º painel, moderado por António Costa Pinto, as direitas foram analisadas na sua relação com o Estado na perspectiva da religiosidade: Luís Salgado de Matos (ICS); e na sua relação com o Mercado: André Azevedo Alves (Univ. Aveiro).


O colóquio terminou com a comunicação de Marina Costa Lobo (ICS), sobre as direitas portuguesas e o seu posicionamento estratégico face ao tema "Europa", ao longo da democracia portuguesa.

O estado das direitas no diabo

O semanário Diabo, na sua edição de 31 de Janeiro de 2012, deu a notícia da realização do colóquio O Estado das Direitas.
Aproveito para agradecer o director, Duarte Branquinho, sempre atento à divulgação dos eventos académicos organizados pelo autor deste blogue.

Colóquio O Estado das Direitas - ICS [1-2 Fevereiro 2012]

Nos dias 1 e 2 de Fevereiro de 2012, decorará no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o Colóquio “O Estado das Direitas na democracia portuguesa”.

O evento insere-se na línea de investigação sobre “Direitas portuguesas”, inaugurada pelo seminário de 2010, “As raízes profundas não gelam?”.

Todos os interessados em ouvir e animar os debates, serão bem-vindos.


Noruega IV [25-07-2011]

Entrevista no programa Hoje da RTP2 de 25 de Julho de 2011
- a partir do minuto 17:00 -

Noruega III [30-07-2011]

Entrevista ao magazine Notícias Sábado de 30 de Julho de 2011


Noruega II [29-07-2011]

Comentários na TVI24 de 29 de Julho de 2011

  1. Entrevista a portuguesa que recebeu mail de Breivik
  2. Breivik está obcecado com o multiculturalismo

Noruega I [26-07-2011]

Comentários ao Jornal de Notícias de 26 de Julho de 2011

make war with love - 1970

Um antigo militante da Cidadela de Coimbra deu-me, anos atrás, o autocolante “Make War With Love” (Foto) que os militantes nacional-revolucionários costumavam colar nos seus carros nos primeiros anos 70. Na altura achei engraçado o slogan, apesar de não ter dado muita importância ao documento.

Assim, chamou-me a atenção um artigo do Diário de Lisboa de Outubro de 1975 que encontrei há uns dias e que evidencia como aquele slogan não era fruto da fantasia de uns estudantes nacionalistas, mas algo mais interessante. Nunca
tinha ouvido falar da central de contra-informação que gerou o slogan, razão pela qual reproduzo por inteiro o texto dos dois artigos do Diário de Lisboa, alertando para a parcialidade do jornal em 1975, mas deixando assim pistas por quem queira aprofundar ou, tendo já informações, corrigir e explicar.




Lembram-se do “slogan”?

C.D.I.: Make War With Love.

Ten-coronel Ferreira da Cunha era um dos responsáveis.

Fonte: Diário de Lisboa, 28.10.1975, pp.1-2


Sob o título Marcelo Caetano criou uma super-pide? Está «O Século» a publicar uma série de artigos em que se diz que «sob a sigla C.D.I. (Centro de Documentação Internacional) funcionou durante o regime de Marcelo Caetano, e a seu pedido, um organismo encarregado de, a nível nacional, coordenar com vistas à guerra psicológica todos os dados e informações fornecidas pela P.I.D.E./D.G.S., Legião Portuguesa e outras estruturas do fascismo».

O nosso confrade descreve, em seguida, a formação desse Centro e nomeia alguns dos seus responsáveis. Podemos acrescentar, contudo, alguns detalhes à descrição e alguns nomes à lista desses responsáveis. Sobretudo, um, o mais importantes, justamente pelas funções que actualmente exerce: o tenete-coronel José Luís Ferreira da Cunha, secretário de Estado da Informação!

Em princípios de 1970, e sob a designação de Comissão interministerial de acção psicológica (C.I.), que propositadamente nada elucida, foi constituído um grupo destinado a estudar e a propor soluções em função de uma linha de preocupação expressa por sua excelência o presidente do Conselho, em reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional: necessidade de esclarecimento, propaganda e acção psicológica, frisando:

- o prestigio das Forças Armadas, da ordem e das instituições;

- a política de defesa do Ultramar». (De um relatório de PEREIRA DE CARVALHO, directorados Serviços de Informação da ex-PIDE/DGS, ao ministro do Interior).

Por proposta do CLEMENTE ROGEIRO, aprovada por MARCELO CAETANO, em 6 de Março de 1971, a C.I. passou a integrar os seguintes elementos:

Presidente: CLEMENTE ROGEIRO, depois GERALDES CARDOSO, em representação da Presidência do Conselho,

Delegados de: Defesa Nacional: Brig. Sacadura Moreira da Câmara, depois brig. Castro Ascensão;

Ministério do Interior: Parente de Figueiredo, pela L.P.; Pereira de Carvalho, pela PIDE/DGS; Ministério do Ultramar: Fialho Ponce; Ministério dos Negócios Estrangeiros: Bonifácio de Miranda; Ministério da Educação Nacional: Teixeira de Matos, que só assistiu a uma reunião, depois José Manuel de Sousa; Secretaria de Estado da Informação e Turismo: Luís Oliveira e Castro; Ministério das Corporações: Bigote Chorão, depois Joaquim Videira; Acção Nacional Popular: não chegou a indicar delegado;

A funcionar em colaboração com o C.I., estava uma outra Comissão, Comissão Orientadora de Contrapropaganda Radiofónica (C.O.R.), criada em 11 de Setembro de 1967, competindo-lhe o empastelamento das emissões do estrangeiro.

Pela proposta referida em 2, o C.D.I. tornou-se o Órgão técnico da Comissão Interministerial (O.T./C.I.).

O O.T./C.I. era constituído do seguinte modo:

José Manuel de Sousa, director; tem. Cor. José Luís Ferreira da Cunha; cap. Frag. Adriano Coutinho Lanhoso (em 1972 acumulava com o cargo de adjunto militar de Marcelo Caetano) e maj. Augusto Azevedo Batalha; Pereira de Carvalho (director dos serv. Inf., da PIDE/Dgs).

Estes elementos apoiavam-se em toda a estrutura do C.D.I. nomeadamente numa equipa constituída predominantemente por militares do Q.G.

Não vamos agora nomear todas as actividades deste grupo, citando apenas, entre elas, a elaboração dos diferentes tipos de relatórios de informações (RAREP, PERMEI, REPCORP, RELATÓRIOS SITUAÇÃO) com base em elementos provenientes da P.I.D.E./D.G.S., da L.P. e dos meios de Comunicação Social nacionais e estrangeiros.

Podemos acrescentar que num dos projectos saídos da pena do O.T./C.I., o Projecto da directiva nacional nº01/72 – Guerra psicológica – ano de 1972, aprovado em 15 de Fevereiro desse ano por Marcelo Caetano, se pode ler: «em guerra psicológica só interessam acções maciças com planeamento convergente, a longo prazo, e execução permanente, contínua e persistente. Assim, seria lógico que as acções centralizadas do C.I. pudessem dispor de num mínimo de cento e cinquenta a duzentos mil contos…» Só! Para guerra psicológica. A guerra do tem. Cor. Ferreira da Cunha, actualmente secretário de Estado da Informação do VI Governo provisório. As voltas que o mundo dá! Ou a coerência oculta de certas nomeações…

Passamos a citar certas passagens do artigo do jornal «O Século».

«Tinha nesta altura o C.D.I. por missão o esclarecimento, a propaganda e a acção psicológica com dois objectivos e duas ideias-força fundamentais: prestigio das forças armadas, da Ordem e das instituições, politicas de defesa do Ultramar. Em1971 a Propaganda Psicológica do regime fascista estabelecia que a propaganda se deveria desenvolver através dos meios de difusão legais (TV, rádio, jornais, cinema e outros), e clandestinos como C.D.I. e a D.G.S.

«Os objectivos claros desta política tinham por fim apoiar o Governo fascista na sua intenção de conduzir a defesa psicológica da sociedade portuguesa, exercendo um esforço coordenado com todos os meios e organismos disponíveis, no sentido de garantir os grandes objectivos nacionais, facilitando ao Governo a sua realização.

«A contra-propaganda devia ter uma finalidade: contrabater o pacifismo, defendendo o «ideal» de «luta pela paz», ou seja, a guerra do Ultramar, seria uma guerra «imposta» do exterior e as forças portuguesas «agredidas» lutavam não por que quisessem a guerra, mas para instaurar a paz».

A título de exemplo, o nosso camarada «O Século» diz-nos que «a contrapropaganda fascista se atacava ao «slogan» «Make love not War» por intermédio do «slogan» «Make war with love»…»

A SUPER-P.I.D.E.

«O trabalho do Centro de Documentação Internacional era o fruto de um laborioso e metódico trabalho de informação e coordenação de outros relatórios. Neste sentido e segundo a mesma fonte «o C.D.I. era uma supe4r-P.I.D.E. pela sua capacidade operativa, pela sua visão conjuntural sobre a situação da sociedade portuguesa».

«Para cúmulos dos cúmulos o tenente da Guarda Nacional Republicana José Alberto Gouveia de Barros ex-responsavel do C.D.I. foi encarregado após o 25 de Abril de extinção do mesmo organismo…Como é lógico este senhor acabou por participar no golpe do 11 de Março tendo sido um dos responsáveis pela segurança de Spínola.

Também o antigo ministro da Educação, Veiga Simão, se encontrou intimamente ligado à formação do Centro de Documentação Internacional. Não é de esquecer que Veiga Simão foi nomeado – após o 25 de Abril – embaixador de Portugal na ONU. Esta nomeação tinha sido feita por Spínola e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, desta altura, Mário Soares.

Refere ainda o «Século», o caso de uma mensagem do general Costa Gomes dirigida às Forças Armadas em que as instruções pormenorizadas aos órgãos de Informações emitidas pelo Ministério da Comunicação Social, possuíam um carácter notoriamente manipulador e digno do tipo «lavagem ao cérebro».

O C.D.I. teve durante o fascismo uma ajuda económica extremamente consequente. As verbas encaminhadas para o C.D.I. provinham do Ministério da Educação, do Plano do Fomento e de diversos Ministérios. Em 1972 e em 1973 as verbas fornecidas unicamente pela Junta de Acção Social andava à volta de 1.000 contos por ano. Segundo as averiguações realizadas após o 25 de Abril, tudo leva a crer que as verbas previstas por Marcelo Caetano para o funcionamento da C.D.I. (150 a 200 mil contos) tivessem ultrapassado o previsto.


C.D.I e P.I.D.E. faziam intercâmbio no sector no ensino

Fonte: Diário de Lisboa, 04.11.1975

A somar a uma rede de informadores que o C.D.I. já possuía no I.S.C.E.F. (Instituto Superior das Ciências Económicas e Financeiras), no Liceu Padre António Vieira, no Instituto Superior Técnico e na Faculdade de Medicina, Costa André, o secretário de Estado da Instrução e Cultura, em 1970 ou 1971, pediu á P.I.D.E./D.G.S. uma relação dos estudantes das três Universidades «potencialmente perigosas». Pedido satisfeito, os dados transitaram para o C.D.I.

O nosso colega «O Século» revela ainda que os vigilantes («gorilas») das faculdades passaram a colaborar na detecção de actividades estudantis.

Todas as informações sobre a Universidade eram bem pagas pelo M.E.N. a título de exemplo: José Manuel de Sousa director do C.D.I. faria bom dinheiro com os panfletos dos estudantes progressistas da Universidade, comprando-os a 10 escudos e recebendo por eles o dobro.

Informa ainda «O Século» da existência de um Secretariado de Informação e Propaganda Universitária (S.I.P.U.), orientado por José Luís Pechirra, subsidiado directamente pelo gabinete de Hermano Saraiva. Os Serviços Sociais da Universidade eram a cobertura do S.I.P.U.; a residência Monti Oliveti (destacadamente) um dos centros coordenadores das operações de recolha de propaganda antifascista a circular nos meios estudantis. Depois era dirigida para José Manuel de Sousa, director do C.D.I. O S.I.P.U. chegou mesmo a editar o boletim «Vértice» (cerca de meia dúzia de exemplares vieram a lume).

Continuando a socorrer-nos das informações de «O Século»: por volta do ano de 1969, ao acto da matrícula foi acrescentado o preenchimento de uma ficha destinada ao C.D.I., que servia para manter actualizado o «curriculum político» de cada estudante. Este ficheiro deve ter reunido ao todo cerca de 70.000 fichas de estudantes. Além deste havia um particularmente selectivo que recolhia elementos já existentes nos ficheiros da P.I.D.E.D.G.S., L.P., P.S.P., processos disciplinares, reitorias e outros recolhidos por colaboradores do C.D.I. Estabelecia-se assim o intercambio informativo entre C.D.I. e P.I.D.E./D.G.S.

No arquivo do C.D.I. trabalhava mesmo o agente da ex-P.I.D.E./D.G.S., Bernardino da Cunha Azevedo, responsável nesta organização pelo sector de escutas telefónicas e intercepção postal.

Ganhou tal força e capacidade interventiva a existência do C.D.I. que, não poucas vezes, interferiu na homologação ou não dos corpos gerentes das associações de estudantes e outros organismos associativos.

memória fotográfica - Dezembro 1975

Nos anos do PREC, o mundo rural principalmente do Norte, foi considerado pelas esquerdas particularmente permeavel à reacção.

Nesta fotografia, o Diário de Lisboa denuncia o cariz político do 2º Plenário Nacional de Agricultores, que decorreu em Rio Maior no dia 14 Dezembro de 1975.



Fonte: Diário de Lisboa, 15.12.1975, p.5

memória fotográfica - setembro 1974

No seguimento da tentativa de manifestação da Maioria silenciosa, organizada para o dia 28 de Setembro de 1974 em apoio ao Presidente da República, Spínola, foram desencadeadas várias acções de repressão contra forças das direitas.

Entre elas, o assalto, por parte de militantes do Pcp e das extrema-esquerdas, das sedes da chamada "reacção".

Nesta fotografia, os civis assaltam, na Rua Luz Soriano, a distribuidora dos jornais Tribuna Popular (órgão do Movimento Federalista Português) e Bandarra (de Miguel Freitas da Costa e Manuel Maria Múrias), queimando os exemplares deste último.


Fonte: Diário de Lisboa, 03.10.1974

Variazione sul tema

Encontrei num alfarrabista a edição em português da obra História do Movimento Fascista, do historiador italiano Gioacchino Volpe (1941).

Reproduzo de seguida um breve trecho do livro (p.195) que me chamou a atenção devido à situação que se vive nestes dias em Portugal e à actuação dos decisores directamente envolvidos nela:

«A crise económica mundial atingia também a Itália em 1930, desmoronaram numerosas sociedades industriais, financeiras e agrícolas. Todos invocavam a intervenção do Estado e o Estado correu em socorro dêste ou daquele, era o desabar do que restava de fé nas capacidades que podia ter a economia liberal de se curar a si mesma. Mussolini perguntava-se a si mesmo se a crise estava no sistêma, e por conseguinte, podia ser vencida com o tratamento ordinário, ou se era do sistema, então seria preciso recorrer a um tratamento mais radical. Mas, já se inclinava a crer que se tratava de uma crise do sistema.»

Memória Fotográfica - Junho 1974

Da mesma fonte dos cartazes das Bnr, uma pintura feita pelos militantes do Movimento Federalista Português (posteriormente Partido do Progresso Mfp/Pp), organização que no pós-25 de Abril reuniu camaradas dos anos 60 como José Valle de Figueiredo e jovens da Cidadela ligados às teorizações de Fernando Pacheco de Amorim.

Estando neste momento a estudar os partidos da direita radical na transição democrática, fico muito grato a todos os que me possam fornecer contactos, informações, materiais de arquivo, entrevistas, não disponíveis na net, sobra este periodo histórico.


Fonte: José Marques, As Paredes em Liberdade, Lisboa: Teorema, 1974