
«Deve saber pelos jornais que começou aqui a agitação comunista. Para neutralizar uma acção deles, fizemos, uns 50 rapazes, um assalto à A. Académica. Nesse assalto, enquanto eu agarrava um indivíduo, um outro, comunista filiado, veio por trás e deu-me uma mocada na nuca. Não me matou por acaso, mas machucou-me um pouco. Furioso com a cobardia, abri a cabeça a um, com o guarda-chuva, que ficou partido. Quis fazer o mesmo ao meu agressor, mas só dei-lhe 3 socos pois agarraram-me. Fui depois fazer um curativo ao hospital e tirar uma radiografia. Felizmente não havia nada. Levei 2 "agrafes", que já me tiraram anteontem, e mais nada. Agora estou bom. Já cicatrizou a ferida; já tirei o penso. Temos, porém, andado em grandes actividades, organizando o contra-ataque à ofensiva comunista.»
O testemunho de António José de Brito, quando da morte de Caetano de Mello Beirão:
ResponderEliminarhttp://www.causanacional.net/index.php?itemid=357
Nunca poderei esquecer,o meu mestre, meu Pai.Miguel Maria Braamcamp de Mancellos Beirao
ResponderEliminarCaro Miguel Beirão,
ResponderEliminarrecebo e publico com muito gosto a sua homenagem ao seu pai.
Gostava de poder contactar consigo em privado, assim peço-lhe o favor de me enviar um seu e-mail ao meu riccardo.marchi@ics.ul.pt
Muito obrigado
Riccardo