O Estado das Direitas [Os dois dias de Trabalhos]

O colóquio foi aberto por Joaquim Aguiar, com uma comunicação sobre as consequências que a crise actual irá ter sobre a identidade das direitas e esquerdas nacionais.


O 1º painel começou com a comunicação de Tiago Fernandes (UNL) sobre as direitas e a democracia portuguesa em perspectiva comparada com as da Europa do Sul.
Seguiu-se a comunicação de José Pedro Zúquete (ICS) sobre a mudança de discurso político do PSD desde o projecto fundacional "rumo ao socialismo" até às actuais posições neo-liberais.


O 2º painel foi aberto por Patrícia Silva (Univ. Aveiro) com uma comunicação sobre as mudanças nos programas políticos do CDS, desde à sua fundação até aos nossos dias.
Segui-se a intervenção de Alexandre Franco de Sá (Univ. Coimbra) sobre a matriz filosófica das direitas e a sua relação com o Estado e o Poder.
O ensaísta Pedro Mexia concluiu o painel apresentando a faceta política de autores como Augustina Bessa Luís, Ruben A., Miguel Esteves Cardoso.


O 1º painel do secundo dia de colóquio, foi aberto por Pedro Lomba (EUI-Florença) com uma comunicação sobre as direitas e a ideia de Estado na perspectiva constitucional.
Seguiu-se a exposição brilhante de António Araújo (FDL-UL) sobre os emergir na sociedade portuguesa desde os anos 80, de indicadores (revistas, hábitos, locais públicos, músicas, etc.) próximos da uma certa sensibilidade de direita.


No 2º painel, moderado por António Costa Pinto, as direitas foram analisadas na sua relação com o Estado na perspectiva da religiosidade: Luís Salgado de Matos (ICS); e na sua relação com o Mercado: André Azevedo Alves (Univ. Aveiro).


O colóquio terminou com a comunicação de Marina Costa Lobo (ICS), sobre as direitas portuguesas e o seu posicionamento estratégico face ao tema "Europa", ao longo da democracia portuguesa.

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