Saiu o nº201 de Análise Social, a revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL). Trata-se de um número monográfico sobre Direitas na Europa do Sul que organizei em colaboração com duas colegas italianas da Universidade de Florença.
Os artigos podem ser lidos on-line: http://analisesocial.ics.ul.pt/?no=101000100166
A revista pode ser adquirida na sede do ICS-UL
Os artigos podem ser lidos on-line: http://analisesocial.ics.ul.pt/?no=101000100166
A revista pode ser adquirida na sede do ICS-UL

Caro Ricardo,
ResponderEliminarO artigo sobre o PNR tem uma pequena incorrecção que se prende com a linha ideológica seguida pelo partido. Resumidamente entre a sede do Largo do Carmo e a Rua da Prata, existiu ainda uma outra sede, na Rua do Calhariz. Esse período correspondeu a um certo distanciamento da "direita salazarista", mas, no entanto, também ainda não se seguia a linha mais radical que se veio a verificar mais tarde. Desculpa esta explicação tão sumária, mas se quiseres posso fazê-la detalhadamente e documentadamente.
Um abraço,
Carlos.
Caro Carlos,
ResponderEliminarobrigado pela "explicação" que nunca será sumária, mas sempre útil.
Aceito desde já e com muito gosto a versão "detalhada e documentada": se terá tempo e vontade de a escrever e enviar, irei publica-la num post autónomo para iniciarmos uma reconstrução histórica do PNR com testemunhos dos protagonistas.
Conto com a colaboração sua e de todos os interessados.
Abraço
Riccardo
Eu ousaria até dizer que este período na Rua do Calhariz foi o mais activo, estando a sede aberta ao público aos Sábados de tarde, decorrendo várias conferências na sede, reunindo semanalmente o Núcleo de Lisboa antes de passar noites em branco em colagens e distribuição de propaganda.
ResponderEliminarNesta altura existiam também vários núcleos activos (10, parece-me, número inalcançável actualmente) que foram posteriormente aniquilados na fase em que entrou a Frente Nacional, foi a altura do PNR "identitário" ou "neo-direitista" sob a presidência de Paulo Rodrigues, após o PNR salazarista e antes do PNR neo-nazi/skinhead.
Foi nesta altura que se publicou a revista da ala juvenil, a "Jovem NR", infelizmente não guardo qualquer exemplar dos números que sairam (e ainda foram alguns).
Isto para complementar a informação do CF, nesta altura eu era um dos impulsionadores do Núcleo de Lisboa, colaborando também com os de Sintra e Cascais e revendedor da "Jovem NR" (o blogue ainda está acessível em http://jovemnr.blogspot.pt/). 2004 parece ter sido noutra vida.
Ricardo,
ResponderEliminarSobre esse assunto vou-te escrever em privado. Flávio é verdade, ainda passei lá algumas tardes na tua companhia.
Um abraço aos dois.
Flávio, a bem do rigor: o Paulo Rodrigues neo-direitista? Chiça! Terceiro-posicionista, se faz favor. Entendo o que queres dizer com "neo-direitista", no sentido de "nouvelle droite", OK, não está longe, mas não é bem isso. E sempre com muito respeito pelo Estado Novo, embora defendendo que a realidade mudara e não era possível fazer política de futuro a olhar para trás. Mas não percebo porque é que o Ricardo não fala directamente com ele.
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